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2.
Rev. bras. epidemiol ; 19(4): 878-882, Out.-Dez. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1042204

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: Foi observado que em muitos países, nos últimos anos, houve redução da proporção de nascimentos com 40 semanas e desvio à esquerda da curva de distribuição da idade gestacional (IG), quando comparada ao padrão esperado. Objetivo: Estudar o padrão de distribuição da idade gestacional nos nascimentos do Município de São Paulo (MSP) e sua relação com o tipo de hospital e tipo de parto. Métodos: Foram extraídos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) de 2013 e 2014 e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Os dados são apresentados segundo nascimentos nas redes SUS e não SUS, tipo de parto e IG, com padronização segundo a idade da mãe. Resultados: Houve um desvio à esquerda da IG para o total de nascimentos e entre os nascidos na rede não SUS, e foi mais acentuado entre nascimentos por cesárea. A mediana de IG na rede SUS foi 39 semanas e na rede não SUS, 38 semanas. A proporção de nascimentos pré-termo (9,5%) é semelhante nas duas redes, porém com proporção mais elevada de nascimentos muito pré-termo (<32 semanas) na rede SUS e (34-36) pré-termo tardios na rede não SUS. Conclusão: A mudança na distribuição da idade gestacional ao nascer no MSP está relacionada ao tipo de hospital em que ocorrem os nascimentos e à alta frequência de cesáreas na rede privada.


ABSTRACT: Introduction: There was a left-shift on the distribution curve of gestational age (GA) and a reduction of the proportion of live births of 40 weeks, when compared to the expected standard in many countries. Objective: To study the distribution of gestational age births in São Paulo city (SP) and its relationship with the type of hospital and delivery. Methods: Data were extracted from Live Birth Information System (SINASC) linked to the National Database of Health Establishments (CNES) in 2013 and 2014. Data are presented according to birth in public (SUS) and private (non SUS) hospitals, type of delivery and gestational age, standardized according to the mother's age. Results: There was a left-shift in GA curve for total births which was more pronounced among cesarean births and private hospitals. The median GA of public hospitals was 39 weeks, while in the private hospitals, 38 weeks. The proportion of preterm births (9,5%) was similar in public and private hospitals, but among public hospital there was a higher proportion of very preterm births (<32 weeks), while (34-36) in private hospitals late preterm and early term were more frequent. Conclusions: The change in the distribution of gestational age in SP is related to the type of hospital and the proportion of cesarean sections in private hospitals.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Hospitals, Private/statistics & numerical data , Gestational Age , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Hospitals, Public/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Cesarean Section/statistics & numerical data , Cities/epidemiology , Parturition , Premature Birth , Live Birth/epidemiology
3.
Rev. bras. epidemiol ; 17(1): 105-118, 03/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-711260

ABSTRACT

INTRODUCTION: The insatisfactory completeness of the variables in the Death Certificate (DC) makes it difficult to obtain specific perinatal mortality indicators. OBJECTIVE: To assess the social representation of physicians about the perinatal DC. METHODS: Twenty-five physicians were interviewed in 15 hospitals in the city of São Paulo, in 2009. Qualitative analysis was performed with the Collective Subject Discourse technique. RESULTS: The DC is primarily considered according to its legal aspect. Physicians feel responsible for fulfilling the cause of death. The majority of them reported receiving help from other professionals to complete information on maternal characteristics and identification variables. There is lack of information on the mother's pre-natal conditions, which can make it difficult to identify the perinatal cause of death, mainly in the Unified Health System (SUS) hospitals. Some participants received specific DC training only when attending medical schools. CONCLUSIONS: The organization of medical work may affect the completion of the DC, especially in hospitals from SUS. Other professionals contributed to this task and their training can improve the quality of information. .


INTRODUÇÃO: A completitude insatisfatória de algumas variáveis da Declaração de Óbito (DO) dificulta a obtenção de indicadores específicos de mortalidade perinatal. OBJETIVO: Avaliar a representação social dos médicos sobre as DOs perinatais. MÉTODOS: Foram entrevistados 25 médicos em 15 hospitais, no município de São Paulo, em 2009. Foi realizada análise qualitativa com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). RESULTADOS: Grande parte dos médicos vê a DO sob o seu aspecto legal e dá ênfase ao preenchimento da causa de morte em detrimento de outras variáveis. A maioria dos médicos relatou receber auxílio de outros profissionais para preenchimento das informações de identificação e características maternas. Nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), a ausência de informações sobre a evolução da gestação dificulta a definição da causa do óbito perinatal. Parte dos entrevistados recebeu treinamento apenas durante a graduação em medicina. CONCLUSÕES: A organização e a rotina do trabalho médico podem afetar o preenchimento da DO. Principalmente nos hospitais do SUS, foi observada colaboração de enfermeiros e profissionais do setor administrativo, cujo treinamento para preenchimento do documento poderia aprimorar a qualidade das informações. .


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Attitude of Health Personnel , Death Certificates , Neonatology , Obstetrics , Perinatal Death , Social Perception , Brazil , Cities , Surveys and Questionnaires
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(5): 1483-1492, Mai. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674752

ABSTRACT

Poucos estudos analisaram o SINASC e SIM com metodologia qualitativa, visando compreender os processos e os contextos na produção dos dados. O objetivo deste artigo é estudar a representação social dos profissionais de saúde sobre as Declaração de Nascido Vivo (DN) e Declarações de Óbito (DO) perinatais. Foram realizadas 24 entrevistas com enfermeiros e outros profissionais em 16 hospitais, SUS e Não SUS, no município de São Paulo, em 2009. Foi utilizada metodologia qualitativa com a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os profissionais se reconhecem como parte integrante do processo de produção da informação do SINASC e os discursos indicam sua incorporação na rotina de trabalho, e percebem que o treinamento é um espaço de retorno, e a compreensão das informações que produzem e conhecem sobre a utilidade das informações registradas nas DN. Apesar do médico ser legalmente responsável pela DO, frequentemente outros profissionais preenchem parte das informações. Os profissionais se sentem participantes na operação do SINASC, porém apesar de preencherem informações da DO, estes não são incorporados e se percebem como integrantes da operação do SIM.


Few studies have analyzed the SINASC (Live Birth Information System) and MIS (Mortality Information System) applying qualitative methodology seeking to understand data production processes and contexts. This article aims to study the social representation of health professionals about Live Birth Certificates (LBC) and perinatal Death Certificates (DC). A total of 24 interviews were conducted with nurses and other professionals of 16 Unified Health System (SUS) and non-SUS hospitals of the city of São Paulo in 2009. Qualitative methodology was adopted along with the Collective Subject Discourse technique. Professionals acknowledged that they are an integral part of the information production process of SINASC and their reports indicate that they incorporate it in their work routine. They also perceive that training activities are a tool to understand the information produced by them and are aware of the utility of LBC information. Although physicians are legally responsible for the DC, other professionals frequently provide some of the information to complete it. The professionals see themselves as participants of the SINASC. Despite providing information to complete the DC, they do not see themselves as participants of the MIS operation.


Subject(s)
Humans , Attitude of Health Personnel , Birth Certificates , Death Certificates , Information Systems , Personnel, Hospital , Social Perception , Brazil , Nurses
5.
São Paulo; s.n; 2012. 114 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-666589

ABSTRACT

Introdução - A taxa de cesárea no Estado de São Paulo está próxima de alcançar 60 por cento e a curva da última década mostra uma tendência de crescimento anual de 2 por cento . Objetivo Caracterizar a rede de assistência ao parto e identificar fatores de risco para o parto cesáreo. Métodos - Estudo retrospectivo, tipo corte transversal, dos nascidos vivos hospitalares de mães residentes dos DRS de Baixada Santista (BS), Grande São Paulo (GSP) e São José do Rio Preto (SJRP) ocorridos no ano de 2009. Utilizou-se os bancos de dados do SINASC e do CNES. Foram avaliadas as variáveis referentes: as mães, as gestações, os recém-nascidos, os municípios de residência das mães, e hospitais de parto. Foram utilizadas análises bivariadas, razão de prevalência e Teste Qui-quadrado; e análise multivariada, utilizando a técnica de regressão logística. Resultados - O porte dos municípios e a rede de hospitais que prestaram assistência ao nascimento diferiram consideravelmente entre os DRS. A rede SUS foi responsável por 74 por cento do nascimentos da BS, 62 por cento na GSP e 83 por cento de SJRP, portanto a rede privada teve maior participação na GSP. Os nascimentos da BS e SJRP ocorreram na sua maior parte em hospitais de médio volume de partos, enquanto na GSP a maior parte ocorreu em hospitais com grande volume de partos. A prevalência do parto cesáreo foi de 58 por cento na BS, 53 por cento na GSP e 80 por cento em SJRP. Os fatores de risco nos três DRS foram: mães em idade avançada, mães com alta escolaridade, mães primíparas; gravidez múltipla; ter feito 7 consultas ou mais de pré-natal; RN de raça/cor branca; e, nascer em hospitais não-SUS. Destes, merecem destaque as variáveis nascer em hospitais não SUS e gravidez múltiplaque apresentaram maiores valores de OR. Nos DRS da BS e GSP, também foram fatores de risco: nascer fora do município de residência e nascer em hospitais SUS não-públicos. Outras características só foram fator de risco para o DRS da GSP: nascer p...


Subject(s)
Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Humans , Cesarean Section/methods , Health Facilities/statistics & numerical data , Live Birth , Parturition , Cross-Sectional Studies , Information Systems , Retrospective Studies , Risk Factors
6.
Rev. saúde pública ; 45(5): 845-853, out. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601138

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação registrada nas declarações de óbito fetal. MÉTODOS: Estudo documental com 710 óbitos fetais em hospitais de São Paulo, SP, no primeiro semestre de 2008, registrados na base unificada de óbitos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Foi analisada a completitude das variáveis das declarações de óbito fetal emitidas por hospitais e Serviço de Verificação de Óbitos. Os registros das declarações de óbito de uma amostra de 212 óbitos fetais de hospitais do Sistema Único de Saúde foram comparados com os dados dos prontuários e do registro do Serviço de Verificação de Óbitos. RESULTADOS: Dentre as declarações de óbito, 75 por cento foram emitidas pelo Serviço de Verificação de Óbitos, mais freqüente nos hospitais do Sistema Único de Saúde (78 por cento). A completitude das variáveis das declarações de óbito emitidas pelos hospitais foi mais elevada e foi maior nos hospitais não pertencentes ao Sistema Único de Saúde. Houve maior completitude, concordância e sensibilidade nas declarações de óbito emitidas pelos hospitais. Houve baixa concordância e elevada especificidade para as variáveis relativas às características maternas. Maior registro das variáveis sexo, peso ao nascer e duração da gestação foi observada nas declarações emitidas no Serviço de Verificação de Óbitos. A autópsia não resultou em aprimoramento da indicação das causas de morte: a morte fetal não especificada representou 65,7 por cento e a hipóxia intrauterina, 24,3 por cento, enquanto nas declarações emitidas pelos hospitais foi de 18,1 por cento e 41,7 por cento, respectivamente. CONCLUSÕES: É necessário aprimorar a completitude e a indicação das causas de morte dos óbitos fetais. A elevada proporção de autópsias não melhorou a qualidade da informação e a indicação das causas de morte. A qualidade das informações geradas de autópsias depende do acesso às informações hospitalares.


OBJECTIVE: To evaluate the quality of information registered on fetal death certificates. METHODS: Records were reviewed from 710 fetal deaths registered in the consolidated database of deaths from the State System for Data Analysis and the São Paulo State Secretary of Health, for deaths in São Paulo municipality (Southeastern Brazil) during the first semester of 2008. Completeness was analyzed for variables on fetal death certificates issued by hospitals and autopsy service. The death certificates from a sub-sample of 212 fetal deaths in hospitals of the National Unified Health System (public) were compared to medical records and to the records from Coroners Office. RESULTS: Among death certificates, 75 percent were issues by Coroners Office, with a greater frequency in public hospitals (78 percent). Completeness of variables on death certificates issued by hospitals was higher among non-public hospitals. There was greater completeness, agreement and sensitivity in death certificates issued by hospitals. There was low agreement and high specificity for variables related to maternal characteristics. Increased reporting of gender, birth weight and gestational age was observed in certificates issued by Coroners Office. Autopsies did not result in improved ascertainment of cause of death, with 65.7 percent identified as unspecified fetal death as 24.3 percent as intrauterine hypoxia, while death certificates by hospitals reported 18.1 percent as unspecified and 41.7 percent as intrauterine hypoxia. CONCLUSIONS: Completeness and the ascertainment of cause of fetal death need to be improved. The high proportion of autopsies did not improve information and ascertainment of cause of death. The quality of information generated by autopsies depends on access to hospital records.


OBJETIVO: Evaluar la calidad de la información registrada en las declaraciones de óbito fetal. MÉTODOS: Estudio documental con 710 óbitos fetales en hospitales de Sao Paulo, Sureste de Brasil, en el primer semestre de 2008, registrados en la base unificada de óbitos de la Fundación Sistema Estatal de Análisis de Datos y de la Secretaria de Estado de la Salud de Sao Paulo. Se analizó la completitud de las variables de las declaraciones de óbito fetal emitidas por hospitales y Servicio de Verificación de Óbitos. Los registros de las declaraciones de óbito de una muestra de 212 óbitos fetales de hospitales del Sistema Único de Salud (público) fueron comparados con los dados de los prontuarios y del registro del Servicio de Verificación de Óbitos. RESULTADOS: Entre as declaraciones de óbito, 75 por ciento fueron emitidas por el Servicio de Verificación de Óbitos, más frecuente en los hospitales públicos (78 por ciento). La completitud de las variables de las declaraciones de óbito emitidas por los hospitales fue más elevada y fue mayor en los hospitales no-públicos. Hubo mayor completitud, concordancia y sensibilidad en las declaraciones de óbito emitidas por los hospitales. Hubo baja concordancia y elevada especificidad para las variables relativas a las características maternas. Mayor registro de las variables sexo, peso al nacer y duración de la gestación fue observada en las declaraciones emitidas en el Servicio de Verificación de Óbito. La autopsia no resultó en mejoramiento de la indicación de las causas de muerte: la muerte fetal no especificada representó 65,7 por ciento y la hipoxia intrauterina, 24,3 por ciento, mientras que en las declaraciones emitidas por los hospitales fue de 18,1 por ciento y 41,7 por ciento, respectivamente. CONCLUSIONES: Es necesario mejorar la completitud y la indicación de las causas de muerte de los óbitos fetales. La elevada proporción de autopsias no mejoró la calidad de la información y la indicación de las causas de muerte. La calidad de las informaciones generadas de autopsias depende del acceso a las informaciones hospitalarias.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Cause of Death , Death Certificates , Fetal Death , Information Systems , Autopsy/statistics & numerical data , Brazil , Fetal Mortality , Hospital Mortality , Sensitivity and Specificity , Sex Factors , Socioeconomic Factors
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